NOTA PÚBLICA AOS POLÍTICOS E A SOCIEDADE GAÚCHA

A Associação dos Oficiais Estaduais do Estado do Rio Grande do Sul – AOfERGS, em nome da Diretoria e de seus associados, vêm à publico para reivindicar solidariedade e reconhecimento aos Policiais e Bombeiros Militares do Rio Grande do Sul e do Brasil, no “sentido prático do voto e das medidas necessárias para a manutenção do texto do relator da Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal, Senador Tasso Jereissati”, o qual manteve a simetria, a paridade e a integralidade dos Policiais e Bombeiros Militares na PEC 06.
Somos os representantes do Estado quando entramos em qualquer lugar, para combatermos os crimes e calamidades, que causam tanta insegurança a população, nossa pronta ação se realiza mesmo com o “risco da própria vida”, isso faz parte do texto de nosso juramento quando entramos em nossas corporações.

Com certeza não somos perfeitos, mas combatemos diariamente a guerra urbana decorrente de crimes praticados neste país.
Esclareçemos que recentemente começamos a participar da política, e em nossa profissão permanecemos trinta anos ou mais no serviço ativo, a maior parte de nós acredita no sistema, assistimos colegas morrerem em combate, acompanhamos colegas que ficarão o restante de suas vidas em cadeiras de rodas, outros com sequelas graves, sejam físicas ou psicológicas, esses homens e mulheres são mães e pais de família, que enfrentam as dificuldades da vida e precisam ter garantias jurídicas, para que tenham a certeza do amparo do Estado e exerçam com plenitude a nobre missão de bem servir a população na jornada de 24 horas, sete dias por semana.
Esclarecemos àqueles que não nos compreendem, que somos nós Policiais e Bombeiros, os primeiros a serem chamados pela sociedade quando ela se encontra em dificuldades; seja necessitando um salvamento, um resgate ou quando são ameaçadas ou vítimas de violência no seu cotidiano.
Não percebemos adicional noturno, fundo de garantia e outros direitos civis, a única garantia que nos ampara neste sentido é a careira com paridade e integralidade de salários para os ativos e os da reserva remunerada.
As estatísticas do ano 2014 demonstram a dedicação no combate ao crime e a consequente vitimização dos Militares Estaduais do Brasil;
Fonte: https://aopm.com.br/nos-somos-o-brasil-que-mais-mata-policiais-no-mundo-o-brasil-vive-uma-guerra-civil-do-crime-e-da-impunidade-que-devastam-o-pais/

“Em um artigo anterior, datado de 2 de fevereiro de 2014, . . . o número de policiais mortos no Brasil era na casa de 500 por ano. Esse número, absurdo e de guerra civil, é ainda mais chocante quando comparado aos da polícia dos Estados Unidos da América do Norte. Por lá, por ano, morrem em média 70 policiais., . . . Brasil tem 200 milhões de pessoas e os EUA 300 milhões, o que mostra que ao invés do paraíso utópico prometido pela esquerda, foi entregue um inferno real, já que o Brasil tem em média quase 70 mil homicídios por ano, enquanto nos EUA são 12 mil.
(Olavo Mendonça)”.

Sabedores de que vivemos em uma república democrática, na qual devemos participar de todas as situações, inclusive dos aspectos sociais e políticos, e para estarmos em harmonia em sociedade, devemos observar as normas, para tanto essas devem ser justas, visando a perfeição nas relações, sem discriminar e tão pouco criar privilégios.

Porto Alegre, RS, 28 de agosto de 2019

Associação dos Oficiais Estaduais do Rio Grande do Sul – AOfERGS

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