NOTA CONJUNTA DAS ENTIDADES QUE REPRESENTAM O NÍVEL MÉDIO DA BRIGADA MILITAR

As entidades ABAMF, ASSTBM e AOFERGS, sendo as primeiras com mais de meio século de existência e trabalho em prol da classe brigadiana, veem a público refutar atitudes não republicanas e de desrespeitos aos preceitos da democracia, que beiram o limite da legalidade, princípio basilar que norteia a conduta policial e da administração pública.

A divulgação de um áudio obtido de forma desrespeitosa por um grupo que não representa os servidores de nível médio, que tenta de maneira desesperada desqualificar as entidades brigadianas legítimas, no intuito de ganhar projeção para suas intenções politico partidárias, vinculados a uma única corrente ideológica política, não contribui com o processo de construção de um futuro melhor para os brigadianos e brigadianas, que labutam diariamente pela segurança pública do RS e merecem o justo reconhecimento por seu trabalho.

O trabalho das entidades sempre foi transparente e buscando impedir retiradas de direitos. Nosso trabalho é sério e com pessoas capazes de entender o cenário político num governo que possui maioria absoluta, onde qualquer proposta é aprovada sem dificuldades, sabendo disso, quando se percebe que não se pode mais impedir um projeto, a estratégia mais inteligente é mitigar ao máximo os danos que tais propostas venham a causar, e isto foi feito por nossas representações.

As entidades que legitimamente representam os brigadianos, embora discordem da forma como se manifestou determinado deputado, pois esses quando eleitos, não representam apenas quem votou neles, mas sim a população gaúcha como um todo, onde os policiais e bombeiros estão inseridos. Respeitamos o Parlamento Gaúcho e confiamos que irão trabalhar junto com as entidades, comando e governo, para fazer o projeto de modernização de carreira andar e levar o justo reconhecimento aos nossos policiais.

Rechaçamos veementemente a atitude de propor o FIM IMEDIATO das substituições temporárias, atitude impensada e imatura que causará PREJUÍZOS IMENSOS a milhares de brigadianos, estes valores se deixados de ser pagos, não revertem imediatamente aos policiais e bombeiros, mas sim ao caixa do governo. Pregamos sim o fim deste dispositivo, mas em consonância com o preenchimento gradativo dos quadros previsto no projeto de modernização da carreira, e não de forma abrupta como este grupo está propondo e fomentando junto a algumas lideranças políticas.

Por fim, pedimos a categoria que confiem no trabalho ora realizado, trabalho este, que está sendo construído por muitas mãos, com todas entidades da capital e interior, associações independentes, com a categoria, com o comando e com o meio político. Para o bem deste projeto e de outros que virão, para corrigir distorções, solicitamos que estes movimentos ilegítimos não tenham guarida junto a nossa categoria.

Roberto Larrossa – Presidente da AOFERGS

Aparício Santellano – Presidente Estadual da ASSTBM

José Clemente – Presidente Estadual da ABAMF

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