AOFERGS e demais entidades participam de reunião com o deputado Tiago Duarte para discutir propostas do IPE Saúde
A Associação dos Oficiais do Estado do RS – AOFERGS, a partir do presidente Roberto Jose Larrossa, e do Diretor de Assuntos Estratégicos e futuro presidente, Paulo Ricardo da Silva, participou na manhã desta quarta-feira (19/04) na sede da ASSTBM, de reunião entre entidades de classe da Brigada Militar, e o deputado estadual Tiago Duarte.
A ASSTBM, estava representada pelo presidente Aparício Santellano; a ASOFBM, representada pelo presidente Coronel Becker e TC Roger; a IBCM, representada pelo presidente Daniel Lopes; e também estavam presentes os diretores da ASSTBM, Ricardo Agra, Gian Taefer, Hamilton Bonifácio, Haubert, Aristeu, Getulio de Quadros, Valter Disney, Rodrigo Rodrigues e Chayene.
Como citado no inicio, a reunião teve por objetivos traçar estratégias para alterações na proposta de reformulação do IPE Saúde, apresentada nesta semana pelo Governo Eduardo Leite. Proposta esta que coloca toda a conta da crise e má gestão nas costas dos servidores, com aumento expressivo do valor pago.
O anfitrião do encontro, o presidente da ASSTBM, Santellano, destacou que a corporação não tem representante direto, mas sempre contou com a ajudo de parlamentares com compromisso com a categoria. Para o presidente, a falta de recurso do IPE, primeiramente vem de má gestão e segundo, do congelamento de salários dos servidores, onde o desconto acaba ficando defasado perante o custo do serviço no mercado. Que a proposta apresentada pelo governo transfere a conta para os servidores, principalmente os de idade mais avançada, os quais dependendo do numero de dependentes, o impacto no seu salário será grande.
Após a manifestação dos presidentes das entidades, o Deputado Dr. Tiago, que tem um trabalho junto a saúde dos servidores e se colocou a disposição para ser interlocutor das alterações propostas no projeto do governo, junto aos deputados na ALRS.
Deputado Dr. Tiago elencou os seguintes pontos:
– Que um dos motivos da defasagem do sistema, é o congelamento de salários que como consequência, cria uma estagnação na captação de recurso, que concorda com a necessidade de aumento de salário da classe brigadiana;
– Que o maior o problema do IPE é o forte movimento de descredenciamento de médicos pelo baixo incentivo e a não perspectiva de melhora, que são em média 120 médicos descredenciados por semana;
– Afirmou que neste momento o melhor a se fazer é buscar em conjunto as soluções para mitigar os efeitos do projeto, que refletirão sobre o bolso do militar estadual;
– Mas que é necessária uma reformulação, e que caso não seja aprovado o projeto, o IPE é um plano que acabará naturalmente pela baixa aderência de médicos, além de que hoje possui uma dívida de 280 milhões.
Ficou definida que as entidades construirão uma contra proposta ou sugerirão ajustes na proposta do governo, que não deixe toda a carga para os servidores do estado, que também está marcado para a próxima semana um ato unificado de todos o funcionalismo do estado em favor da revisão geral de salários e na defesa do IPE Saúde, onde desde já convocamos a categoria a se fazer presente.
Texto base e imagens: ASSTBM