AOFERGS participa de solenidade alusiva ao Dia do Policial Militar Tombado em Serviço

O presidente da Associação dos Oficiais do Estado do RS – AOFERGS, Paulo Ricardo da Silva, prestigiou nesta sexta-feira (08), de solenidade alusiva ao Dia do Policial Militar Tombado em Serviço, no Panteão da Brigada Militar, em Porto Alegre. O Coronel Ibes Carlos Schmitz Pacheco, Assessor Especial da Presidência da AOFERGS, também acompanhou a solenidade.

Com a presença do Comandante-geral da Brigada Militar, Coronel Cláudio dos Santos Feoli, durante o ato, o Tribunal de Justiça Militar do Rio Grande do Sul, a partir do Desembargador Coronel Paulo Roberto Mendes, fez a entrega à Corporação, dos volumes referentes ao julgamento da morte do Cabo Valdeci de Abreu Lopes, herói da Brigada Militar que tombou no cumprimento do seu dever. Este ano, faz 35 anos do tombamento de Valdeci.

“Quando um policial morre, todos nós morremos um pouco, inclusive a própria sociedade perde, ao não ter mais um cidadão que coloca sua vida diariamente em risco para proteger, salvar. A história do Cabo Valdeci não deve ser esquecida, por isso prestamos esta homenagem, relembrando a partir dele, todos os policiais que já perdermos no exercício da missão”, destacou o presidente da AOFERGS, Paulo Ricardo.

Após a solenidade, foi colocada uma coroa de flores na Rua dos Andradas, a chamada Esquina Democrática de Porto Alegre onde há uma placa contando a história.

Neste dia, as flâmulas deverão ser hasteadas a meio mastro nos quartéis da Brigada Militar em todo o estado.

História

O episódio ocorreu em 8 de agosto de 1990, e é lembrado como um dos conflitos agrário mais sangrentos da história gaúcha. O confronto entre policiais e sem-terra começou na madrugada daquele dia, quando 600 colonos se instalaram em frente ao Palácio Piratini. O conflito durou oito horas e terminou em 72 feridos.

No final da manhã daquele dia, quando representantes dos sem-terra, deputados e secretários acertavam uma saída pacífica, estourou a batalha campal. No incidente mais grave, o Cabo Valdeci, então com 27 anos, acabou cercado por manifestantes e teve a garganta cortada. Seis pessoas foram condenadas pelo crime.

AOFERGS

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